Fragmentos inacabados…graças à grande queda.
(imagem da net)
1- Autoridade moral? Legitimidade do Governo?
Mãe que gera um filho mas o
abandona será mãe legítima, ou sê-lo-á aquela/e que o criou e tratou com
carinho? Porventura teremos sido bem tratados por estes tenebrosos e malfadados
tratantes que aqui tombaram, caídos não se sabe bem como, nem donde, mas quiçá
dum asteróide todo j(an)otinha, fruto dum acidente de precipitada loucura?
Passageiros dum tempo intemporal, abusadores de boas intenções apregoadas e
incumpridas, não reúnem legitimidade alguma para destruir o melhor que um povo
adquiriu, após tantos anos de luta e sofrimento. Nem só a lei legitima os
factos, pois “vox populi” tem imenso poder quando o descontentamento é geral.
Não queremos a legitimação do caos e da indefinição, mas a da sintonia dum povo
com seus timoneiros. Ora tal não existe, neste momento, pelo que a legitimidade
deste Governo só existiu enquanto o mesmo não violou o pacto prometido. Quem
prometeu e não cumpriu, traiu seu povo, perdeu legitimidade.
2 – Será esse homem auto-sustentável?... Não é
funcionário público?!...
Formou-se
com quase 40 anos…Que tipo de emprego até então? Jotinha?!... Militância
jotinha confere direito a subvenção de quem? Do Estado que “empresta-dá” aos
partidos? Negócios obscuros (Tecnoforma) e de oportunismo político-partidário?
Que descontos prévios para sustentabilidade. E que descontos agora, se, como
diz, não é funcionário do Estado? Qual a empresa que lhe está pagando esses
descontos? Ah!, talvez a do já futuro emprego…
“Eu não sou funcionário público” disse o animal arrogante, em plena
discussão parlamentar. E viram bem as suas ventas quando interpelava a
deputada?
Então
não tem vivido e vive a expensas do erário público? Não é o Estado que lhe
paga? A própria “Tecnoforma” onde “gamou” o dele, não foi construída com
dinheiros do Estado? Nenhum privado lhe daria tal dinheiro… teve que pedir,
nessa altura, ajuda ao ex-doutor Relvas, então no poder. O dinheiro (público e
bem nosso) caiu-lhe logo de chofre. Como terá sido gasto?...
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3 - “Queremos fechar o resgate
que o PS pediu”.
A
sério, morcão?! Então vossa insolência não foi o verdadeiro causador da queda
do Governo Sócrates ao rejeitar apoio ao PEC IV que evitaria o tal pedido de
resgate? Seria já a tal “soberba” de que vossa insolência
agora acusa outro dirigente que lhe vai, com toda a certeza tirar o tapete dos
pés. Queria governar, não era?... Lembra-se das falsas promessas que fez para
alimentar essa “soberba”? Hoje, passados dois anos é o caos que reina nas contas
e na sociedade portuguesa…tudo à custa da sua “soberba”, caro morcão.
Leia a história da “rã e do boi” e delicie-se com o seu ridículo papel de rã.
Tanto inchou, vítima de “soberba”, que…estoirou!
4 - Acha que vai
manter-se no poleiro?
Sei
que não quer, por preço algum, abandonar o poder, pois custa-lhe perder todas
as mordomias da governação, a vaidade, a arrogância, o riso de hiena, as
múltiplas e desnecessárias viagens e lautas refeições (que o seu Patrão-Estado lhe paga,
com dinheiro
de todos nós e NADA do seu ordenado mensal). Claro
que todos gostaríamos de viver à grande e à Passos Coelho,
mas tal é realmente privilégio de alguns (mesmo que mal) eleitos.
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5 – E as “swaps”, senhor,
porque lhes dais tanto valor?
Ai,
meu Deus, as malditas “swaps” ainda entalaram mais vossa insolência. Com que
então não sabiam?! Ah, como é tão fácil apanhar mentirosos, mesmo que
profissionais. Basta esgravatar um pouco o passado tão recente e logo se
vislumbram rabos-de-gato. Depois anda aquela fulaninha, uma tal secretária de
Estado, quase a rainha dos “swaps” que procura ser juíza em causa própria.
Realmente não se vê disto noutros países, pelo menos nos democráticos, o que
nos leva a tirar conclusões, em nada precipitadas mas racionais. Isto não é um
país democrático mas antes uma república das bananas e governada por bananas.
Um bacanal…perdão, um bananal.
6 - E as “swaps” tudo levaram!
Quando
falei de Lady “Swaps”, nem pela ideia me passou que minutos depois a mesma
seria promovida a substituta do malogrado e desnorteado Mr Bean “Gasparito”.
Sempre pressenti que o intelectual das expressões desconexas e frases
hieroglíficas acabaria por se perder no seu labirinto.
Da
mesma forma, ao acabar de escrever este texto, tive a notícia retumbante da
tiragem do tapete ao PM. Portas demitiu-se, em desacordo com as atitudes, não
comunicadas, de Passos Coelho. Eis o desmoronar da pirâmide. Este Governo já
era… e o PR perdeu a oportunidade de ter sido, pela primeira vez um verdadeiro
político e não o verbo-de-encher que sempre foi. Ficou muito mal na foto… que
se demita por incompetência e ódios de estimação mal disfarçados.
7 – Esperança no futuro.
Acredito
que se feche um ciclo de má memória e que os senhores que se vão seguir saibam
honrar compromissos mas sem comprometer o bem-estar do seu povo.
Podem
crer que a TROYKA, tal como o Céu, pode esperar, pois o mundo não acaba amanhã.
Já um povo pode morrer e ser destruído por atitudes de violência política,
económica e social. Não deixemos um povo morrer!
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