Novo ano ... novos horizontes

Novo ano, novas aventuras para quem tanto tempo esteve longe das tricas deste espaço. Hoje rebusco novas ondulações para ancorar e navegar na voragem e quietude da paisagem mundana.
Este fim de Ano 2006, não saí de forma alguma, mas também não entrei de igual modo no 2007. Simplesmente continuei a zarpagem rumo a novo Annus Horrendus...melhor que o antecessor não se prevê. Todavia faremos esforços ciclópicos para florirmos o vindouro que em lenta agonia se degladiará numa batalha eterna entre ricos e pobres. Sabe-se de antemão quem vencerá...tu...ele...vós...eles...nem eu, nem nós!
Vaticinar será óptimo...prever, um erro de "Nostradamus" anquilosados. Morra Da Vinci e similares ...Vivam todos os deuses menores!
Ninguém fugirá ao "fatum" da continuidade no desespero. Desesperamos porque não possuímos o délico-doce elixir da sempre eterna existência (esta mesma um "fogo-fátuo")!
Corremos, quais crianças inocentes, atrás duma vivência lodosa e alicerçada na morte, procurando evitar o inevitável. Mas vivemos... mesmo que não convivámos. O outro não passa, muitas vezes, de uma sombra que não a nossa, e se aloja na penumbra da própria morte que nos envolve num quotidiano de agrestes sensações.
E lá seguimos pelas veredas do fictício "nunca" que vai desembocar na realidade do sonho desfeito.
Vai valendo a alienação que nos suga e lança na busca dos desejos inacabados.
Sem anseios e esperança acabaremos por alimentar a precocidade de Tanatos e lançaremos os males da caixa de Pandora no etéreo espaço.

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