Dizer "NÃO" a quem… e quando o merece.

NÃO
NÃO
NÃO
E…sempre
NÃO

Dizer “NÃO” poder-se-á tornar uma das mais importantes declarações que qualquer indivíduo poderá fazer. Com esta atitude, se mostra a autonomia e legitimidade como pessoa, podendo ser, em certa medida, a forma de comprometermos a nossa dignidade. Enquanto seres livres temos o direito de não aceitarmos o estado de coisas que enfrentamos e as solicitações que nos fazem. É um direito inalienável que ninguém poderá negar-nos. Todavia, muitas vezes o preço de um “NÃO” paga-se bem caro, mas depende novamente de cada um pagá-lo ou não. Mesmo sendo alto o preço a pagar, como indivíduos poderemos continuar a exercer o nosso poder de insistir no “NÃO”. Na nossa história são múltiplos os exemplos de heróis, santos e quejandos que admiramos, porque incorreram em perigo de vida no exercício desse seu direito de dizer e insistir no “NÃO”.

Existem duas importantes instituições sociais que se baseiam no reconhecimento social do direito dos indivíduos dizerem o “NÃO”: a Democracia e o Mercado. Ambas se apoiam no direito do indivíduo escolher e este acto de escolha implica o direito de dizer “NÃO”. É óbvio que estas não serão as únicas instituições sociais em que este direito se manifesta, pois mal iria o mundo. Também não se poderá negar que lhes poderemos reconhecer algumas limitações.   

Para além de santos e heróis, de Democracia e de Mercados, convirá destacar a importância de se dizer “NÃO”, no quotidiano de cada pessoa, por mais simples que a mesma seja. Sempre que entendermos que deveremos dizer “NÃO”, mas não o dizemos, sentiremos comprometida a nossa dignidade. Sempre que dissermos “NÃO” e formos ignorados, deveremos sentir que fomos desrespeitados. Ao dizer “NÃO” fazemos uma declaração do respeito que temos por nós próprios e do que nos terão as outras pessoas. Tal, desempenha um papel nas nossas relações de partilha, de amizade, de trabalho, com nossos filhos, etc. Na forma como exercemos o direito de dizer "NÃO", acabamos por definir uma ou outra forma de estarmos na vida e para além disso definimos também uma ou outra forma de vida.
Há diversas formas de dizer “NÃO”, pois a simples pronúncia dessa palavra não é a única, já que tantas vezes dizemos “BASTA!” mostrando a disposição de não aceitarmos o que até então se aceitou, num processo a que pretendemos pôr fim.

Sem pruridos disse NÃO ao súcio e maestro do PSD, que nos idos de 2011 mentiu que nem bebé ávido pela chupeta dos seus prazeres e efémeros poderes.

Continuo a dizer "NÃO" à pestilência que exala das suas ideias e actos de vilania, à corja que lhe beija a mão como se dela dependesse o poder que não lhe cabe, nem referendado.

"NÃO" às atitudes de reverenda cobardia e submissão bacoca dum presidente (com minúscula do tamanho do seu carácter) que sempre disse saber do que falava e raramente se enganava! Tanto ano de protagonismo efectivo que o não foi nem será, e deixará na história a mácula de um homem, sombra de tanta vingança e corrupção mal disfarçada.

Digo a todos os ventos do planeta que "NÃO" acredito nos assassinos da esperança de um povo que depositou a sua sorte e destino nas mãos desta famigerada e insensível corja sem escrúpulos.

"NÃO" alinho nos pinotes dum “vice-qualquer-porcaria”, que promete mundos e fundos ilusórios, quando surripiou fortunas imensuráveis nas profundezas da sua megalómana pequenez. Promessas de um asno que anseia ser ginete de primeira água.


A estas bestas endeusadas direi sempre "NÃO", porque a razão me assiste e a verdade dos factos não acompanha suas mentiras e maquiavélicas ambições. 

(imagem da net)



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