Ano Internacional da Matemática




(rosa ou casal beijando-se?)


Hoje inicia-se o Ano Internacional da Matemática do Planeta Terra, indo a abertura oficial decorrer na sede da UNESCO, em Paris, com a presença do nosso Ministro da Educação, também ele um matemático (algo desaparecido). Veja-se em 
http://www.mat.uc.pt/mpt2013/ .

Uma das coisas que sempre me encantou foi a Matemática, em todas as suas vertentes. Sempre entendi que a matemática rege o mundo, desde a vacuidade do Universo às mais belas coisas que acontecem no dia a dia. Tudo respira matemática: a beleza duma paisagem, o serpentear dos rios, o voo das aves, a beleza duma flor e dum corpo, enfim… tudo o que o Universo nos oferece. As próprias palavras se escrevem e transmitem numa ritmada cadência matemática, numa miscelânea de incógnitas e potências infindáveis. Da finitude de um ponto ao infinitamente grande de um factorial, a matemática é o esplendor da nossa existência.

Claro que não pretendo falar daqueles chico-espertos que tendenciosa e intencionalmente manipulam, a seu bel-prazer, os dados do seu quotidiano, com malabarismos matemáticos de razão e sentido duvidosos. Esses serão matematicamente uns acéfalos zeros e manipuladores de valores humanos.

Para comemorar este dia fui buscar, para além da imagem de início, um problema de ilusão óptica ao livro de “Matemática divertida e curiosa” de Malba Tahan, um celebérrimo matemático brasileiro, de seu nome Júlio César de Mello e Souza.



(Ilusão óptica)

A pessoa que examinar com atenção a curiosa figura acima poderá jurar que as curvas que nela aparecem são espirais perfeitas.
Essa afirmação é errada. A figura constitui uma notável ilusão de óptica imaginada pelo Dr. Frazer (espiral de Frazer)- pode ser observada, a par de outras, no site: http://www.michaelbach.de/ot/. Todas as curvas do desenho são círculos perfeitos. Um simples compasso trará essa certeza ao espírito do observador.




Comentários

Um Jeito Manso disse…
A matemática é a síntese, a lógica, a pureza. Tal como a poesia. Tal como a música finamente destilada. Tal como uma flor, perfeita e exacta.
dbo disse…
Cara UJM,
melhor ninguém o diria. É exactamente, em fórmula iterativa, a métrica da beleza dum poema, as medidas simétricas duma flor e a beleza curvilínea e paramétrica dum corpo de mulher.

Muita saúde, e viva a Mulher.

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