Loucura institucionalizada...sonho ou utopia

Hoje dou comigo a ouvir na TSF que o ministro do Ambiente Nobre Guedes, andaria agora, arvorado no único candidato sério do círculo de Coimbra, a pedir a exclusão e proibição de entrada nesta cidade de José Sócrates. Tudo porque Sócrates propõe que se instale a co-incineração em Coimbra.
Esta tirada de Nobre Guedes, além de não ser tão nobre quanto o seu nome, ultrapassa os limites da dignidade política, ainda mais quando o faz na posição de ministro do País. É um autêntico incitamento à desordem e revolta popular, que poderão situar-nos numa Europa medieval de que não há forma de nos libertarmos. É a prova evidente que alguns destes governantes são ingénuos, mas intencionalmente vingativos, procurando, a todo o transe, redimir-se pela negativa, duma demissão que cada vez se torna mais justificada.
Alguém, de bom senso, apadrinhará estes desatinados promotores da conflitualidade? Não será demasiado evidente que a continuação desta corja demitida só nos poderá conduzir a um estado caótico, diria mais, anarco-social? È realmente a loucura instalada num sector político de direita saudosista que ainda tem a ousadia de instigar, de forma populista e infame, o povo a apostar neles.


Se em 20 de Fevereiro os votantes elegerem esta tropilha afogada no seu próprio narcisismo e elevada auto-estima, ou existe uma loucura generalizada e institucionalizada, ou digam-me que estou a sonhar num mundo utópico. Isto é o paroxismo do ridículo: um ministro do Ambiente a criar, sem nobreza, um péssimo ambiente.

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