A seriedade ... e a alucinação efémera

Santana, apesar de óptimo jogador de palavreado, começa a ver na escassez de recursos temáticos, a necessidade de uns desvios de atenções acerca dos reais e mais agudos problemas nacionais. Assim sendo começa a disparar em qualquer sentido sobre assuntos de importância secundária face às nossas necessidades mais prementes. Agora desafiou Sócrates a pronunciar-se sobre o casamento entre homossexuais, como se tal fosse de grande importância para quem vai votar no dia 20 de Fevereiro. É claro que também demonstrou, mais uma vez, que não leu com atenção o programa eleitoral do PS, ou então o seu acessor para a informação devê-lo-ia ter elucidado melhor sobre essa problemática. Aliás nota-se um certo nervosismo, mal disfarçado, nesta campanha do PSD, que se pauta pelos ataques desbragados e constantes desvios de trajectória temática, talvez procurando ocultar um medo, ou quiçá fobia, pela não elegebilidade e ainda mais pela hipotética maioria do PS, propalada por várias sondagens. Certo é que sondagens são prospecções aleatórias e com margens de falhanço e erro já muito conhecidas, no entanto têm interesse e servem, quando muito para assustar pessoas inseguras como o Dr. Pedro Santana Lopes, que ainda vai culpabilizar estas sondagens de terem sido a causa da sua esperada derrota, e queda pessoal no seio do seu partido, onde já não falta a fila de nomes para a sucessão. Depois chorará agarrado ao passado, vergado e dobrado perante a imagem de Sá Carneiro, e culpando tudo e todos de o perseguirem sem motivos...será afinal o esquecimento de um falso mito, uma alucinação efémera.

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